quinta-feira, 30 de junho de 2016

Inscrição de Utentes esporádicos


Inscrição:

- Os utentes esporádicos serão inscritos na USF que esteja escalada para esse mês.

  • USF Eborae: Fevereiro, Abril, Junho, Agosto, Outubro e Dezembro
  • USF Planície: Janeiro, Março, Maio, Julho, Setembro, Novembro
     
    Actos com continuidade:

  • Sempre que um tratamento seja iniciado numa USF, o referido tratamento deverá ser continuado na mesma até à alta/resolução do mesmo.
    • Nota: Num iniciar de um novo tratamento ou novo acto de enfermagem, deverá a inscrição ser feita na unidade escalada na altura.
       
      Inscrição esporádica de Familiares directos:
  • Estes utentes deverão fazer a sua inscrição na USF, na qual estão inscritos os familiares directos ( pais, filhos)

Piolhos - Como actuar

ESTEJA ALERTA E ACTUE DE IMEDIATO!


ONDE VIVE O PIOLHO E COMO SE REPRODUZ?Os piolhos vivem muito próximo da raiz dos cabelos, escolhendo preferencialmente as zonas da nuca e atrás das orelhas. Alimentam-se de sangue.

As fêmeas põem ovos diariamente, podendo chegar a 300 por cada fêmea. Estes ovos chamam-se lêndeas e fixam-se tão firmemente aos cabelos, que resistem facilmente à lavagem e ao pentear. Oito dias após a postura, os piolhos saem das lêndeas. Estas tornam-se brancas, parecendo caspa, e permanecem firmemente coladas ao cabelo.

As lêndeas vivas, tal como os piolhos, confundem-se com a pele e os cabelos.

QUEM PODE SER ATINGIDO?Os piolhos podem atingir qualquer pessoa, independentemente dos seus cuidados de higiene, idade ou classe social.

Os piolhos não saltam nem voam, pelo que, para passarem de uma para outra pessoa, terá que haver contacto entre os cabeças ou partilha de objectos como chapéus, bonés, pentes e escovas de cabelo.

Na escola, a proximidade física com que os crianças brincam torna muito fácil o processo de transmissão de piolhos entre si. Em casa, o colo, as festinhas, os beijos de "boa noite" e a partilha de travesseiros, escovas e pentes, facilmente levam à propagação dos bichinhos às várias pessoas do família.


QUAIS OS SINAIS DE ALERTA?
  • Prurido (comichão) intenso e persistente no couro cabeludo. O acto de coçar pode causar infecção ou eczema no pele;
  • Presença de lêndeas vivas ou mortas fixas ao cabelo;
  • Vigie o aparecimento destes sinais sempre que alguém com quem o seu filho convive apresente piolhos (escola, amigos...).
COMO ACTUAR?
  • O tratamento contra os piolhos exige o uso de champôs específicos. Aconselhe-se com o seu médico, enfermeiro ou farmacêutico;
  • Comece por lavara cabeça com um champô comum. Depois, sobre o cabelo húmido aplique o champô de tratamento anti¬parasitário, cobrindo todo o cabelo;
  • Massaje bem o couro cabeludo insistindo nas zonas onde os ovos são colocados e deixe actuar o tempo recomendado;
  • Passe repetidamente um pente fino desde a raiz até às pontas, para retirar os piolhos e as lêndeas mortos;
  • Enxagúe com água abundante. Pode adicionar um pouco de vinagre a água para melhor descolar as lêndeas;
  • Leia atentamente as instruções do champô e repita o tratamento conforme o recomendado;
  • Pondere a necessidade de tratar em simultâneo toda a família.
CUIDADO: Este champô é tóxico. Lave bem as mãos após a aplicação e evite o contacto com os olhos, nariz e boca.

(Elaborado por: Enfermagem USF Eborae)

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Febre - Quando e como Agir

VIGIE, TRATE E ... DÊ MUITO CARINHO!



SABIA QUE?
  • A febre é uma reacção natural do organismo perante um agente agressivo, por exemplo uma infecção.
  • A temperatura do corpo também varia com a actividade do criança, com o excesso de roupa, com a temperatura ambiente e como reacção a algumas vacinas.
  • Os sinais indicadores de febre nas crianças são: extremidades frias, sonolência, rubor da face, tremores, falta de apetite e, por vezes, irritabilidade.
  • Pela imaturidade do centro de controle da temperatura no cérebro, nas crianças pequenas a temperatura pode subir mais rapidamente do que nos adultos.
  • A temperatura deve ser avaliada com um termómetro.
  • Uma criança tem febre se apresentar temperatura no axila, virilha ou ouvido, com valores superiores a 37,5°C ou temperatura rectal (rabinho) com valores superiores a 38,3°C.
  • Uma criança está subfebril se apresentar temperatura axilar com valores entre os 37 e 37,5°C ou uma temperatura rectal com valores entre os 38° e 38,3°C.
  • A febre é um meio natural de defesa do organismo pelo que o tratamento de febres baixas e ocasionais deve ser desencorajado (temperaturas de 38°C a 38,5°C).
  • O tratamento de febres altas é obrigatório pois evita complicações como desidratação e convulsões.

                

ESTEJA ALERTA E PREVINA AS COMPLICAÇÕES!
  • Actue sempre que a temperatura da criança seja superior aos valores considerados normais.
  • Se a criança estiver subfebril ou com febre baixa: vista-a com roupas leves, reduza a temperatura ambiente e aumente a ingestão de líquidos. Não force a criança a comer e vigie regularmente a temperatura.
  • Se a criança estiver febril: para além das medidas referidas atrás, administre também um medicamento para baixar a temperatura (antipirético): paracetamol infantil de que é exemplo o Ben-u-ron e Panasorbe. Faça-o nas doses e intervalos recomendados.
  • Se a febre for muito alta dê-lhe banho com água tépida ou aplique compressas húmidas para promover o arrefecimento.
  • Se a criança estiver com diarreia, deve administrar o antipirético por via oral (xarope); se estiver com vómitos, a via mais indicada é a rectal (supositórios).
  • A administração de outros medicamentos apenas deverá ser feita mediante prescrição médica.
  • Dê de beber à criança com frequência, de preferência água, para evitar que desidrate.
  • A criança doente torna-se mais carente. Arranje disponibilidade para lhe dar carinho e atenção.
  • Se a criança tiver menos de 3 meses ou apresentar dificuldade respiratória, convulsões ou sinais de desidratação (língua seca, sede intensa e prostração), recorra de imediato á sua Unidade de Saúde ou Hospital.
(Elaborado por: Enfermagem USF Eborae)

terça-feira, 28 de junho de 2016

Diarreia

Diarreia

DIARREIA
  • Se o seu filho sofre de diarreia aguda, uma doença que na sua maioria é benigna e passa ao fim de 5 – 7 dias, a sua principal preocupação é a de mantê-lo hidratado;
  • Se ele não quiser comer não o force, pois à medida que a doença resolve o apetite voltará O importante é que consiga beber líquidos;


Nas primeiras horas:

Ofereça-lhe pequenas quantidades de líquidos:
  • soro de hidratação oral;
  • se não tolerar o soro pode-lhe dar chá preto açucarado;
  • se se trata de um bébé alimentado a mama, deve continuar a amamentar.
 
Em crianças mais velhas pode oferecer:
 
  • Papa de arroz;
  • Sopa de cenoura; canja de galinha;
  • Arroz branco cozido com carne, frango ou peixe cozido/grelhado;
  • Maçã ou pêra cozida ou assada e banana madura;
  • Bolachas de água e sal e pão torrado.  

  •  
    Dirija-se ou regresse ao seu centro de saúde se:
    • Vómitos persistentes e não tolerar os líquidos oferecidos;
    • Apresentar prostração ou estiver muito queixoso;
    • Apresentar sinais de desidratação:
      • Olhos encovados;
      • Moleirinha afundada;
      • Boca seca;
      • Choro sem lágrimas;
      • Deixar de urinar (fraldas secas). 
    (Elaborado por: Enfermagem USF Eborae)

    segunda-feira, 27 de junho de 2016

    Puerpério

    Puerpério

    O pós parto ou puerpério é o período de retorno da mulher à sua fisiologia normal. Prolonga-se até cerca da 6ª/8ª semana, observando-se modificações que incidem sobre:
    • Involução dos orgãos sexuais reprodutivos;
    • Inicio da lactação e amamentação;
    • Recuperação física e alterações psíquicas.
    As principais alterações são:Involução uterina

    No decorrer do puerpério, o útero retorna ao seu tamanho e posição inicial. Este retorno é gradual e facilitado por:
    • Trabalho de parto e parto sem complicações;
    • Expulsão completa dos produtos de concepção;
    • Aleitamento materno (a amamentação estimula a contracção uterina, contribuindo para que o útero regresse ao seu tamanho, mais rapidamente. Durante a amamentação podem ocorrer, contracções uterinas e serem dolorosas);
    • Levante precoce;
    • Exercícios de recuperação puerperal; 
      

    Depressão

    A tristeza dos primeiros dias pode ocorrer, é natural que a mulher se sinta debilitada, deprimida e emocionalmente instável. Pensa-se que poderá dever-se a alterações hormonais. Algumas mulheres desenvolvem uma depressão pós-parto, em qualquer altura no 1º ano pós-parto.

     Poderá surgir-lhe:

  • Vontade chorar e abatimento;
  • Irritabilidade;
  • Incapacidade de concentração e perda memória;
  • Perda noção do tempo;
  • Sensação incapacidade;
  • Medos em relação à sua saúde e à do bebé;
  • Vigília permanente, energia ou actividade doentia;
  • Desinteresse sexual;
  • Indiferença, ou mesmo negligência em relação ao bebé. 


  • Se sente algum destes sintomas, peça ajuda ao seu companheiro, fale com o seu médico de família. A depressão é uma doença como outra qualquer e necessita de ser tratada.

    Lóquios

    São as perdas vaginais constituídas por secreções uterinas e vaginais, sangue e revestimento uterino. As puérperas devem ter em atenção as características das percas que evoluem ao longo do puérperio:
    • a cor varia de vermelho vivo, para uma cor cada vez mais clara;
    • a quantidade vai reduzindo até ao desaparecimento, sensivelmente à 3º semana pós-parto;
    • qualquer cheiro anormal deverá ser comunicado ao médico.
    Períneo e episiotomia

    Nos cuidados perineais é importante:
    • Manter a área limpa e seca;
    • Eliminar o odor;
    • Promover a cicatrização e conforto;
    • Higiene cuidada e eficiente, o que evita possíveis infecções;
    • Se tiver edema, inchaço - aplique gelo envolto numa toalha cerca de 10 min, repetir várias vezes se necessário.
    Deverá:
    • Proceder à mudança do penso higiénico com frequência;
    • Não usar tampões;
    • Contrair o períneo quando tosse ou espirra para evitar repuxamentos;
    • Usar roupa de algodão, confortável;
    • Para reduzir a dor pode sentar-se em cima de uma almofada com buraco, ou no centro de duas almofadas. 
    Eliminação Vesical

    Os líquidos retidos durante a gravidez serão eliminados durante este período. É importante a ingestão de líquidos e esvaziar a bexiga regularmente de forma a prevenir infecções urinárias. Pode ocorrer perda involuntária de urina ao rir ou tossir, se tal acontecer faça os exercícios de ginástica Pós-parto, se mesmo assim o problema persistir fale com o seu médico na consulta de revisão de parto.

    Eliminação Intestinal

    Geralmente os intestinos voltam a funcionar ao 3º dia pós parto. É frequente a ocorrência de obstipação nas 2 ou 3 semanas após o parto, principalmente devido á falta de líquidos e à retracção da mulher por dor na zona perineal. Para evitá-lo deve ingerir líquidos, e fazer uma alimentação cuidada, rica em frutas, fibras e legumes.

    Actividade Sexual / Contracepção

    Para dar início à actividade sexual, é conveniente aguardar cerca de 3 a 4 semanas, afim de permitir a cicatrização da episiotomia, e evitar infecções vaginais.
    No entanto, é a puérpera, que deverá tomar a decisão quando recomeçar a sua actividade sexual, contudo o aspecto psicológico tem também grande influência; esta situação terá que ser partilhada em conjunto pelo casal, pois poderá manter-se uma relação de afectividade e amor sem dar logo inicio à actividade sexual.

    GINÁSTICA PÓS-PARTO

    Pode começar estes exercícios sob as recomendações do seu médico 15 dias após o parto, mas devem ser feitos moderadamente.


    Sente-se, com as pernas flectidas e ligeiramente afastadas e os braços dobrados à sua frente.


    Expire, inclinando levemente a pélvis para a frente. A pouco e pouco, dobre-se para trás até sentir os músculos do estômago firmes. Aguente essa posição o máximo de tempo que conseguir, respirando normalmente. Depois inspire e endireite-se.


    Deite-se de costas no chão, com os joelhos dobrados e os pés afastados. Repouse as mãos sobre as coxas. Expire e levante a cabeça e os ombros, esticando-se para a frente até tocar os joelhos com as mãos. Não se preocupe se, a princípio, não o conseguir fazer, é uma questão de prática. Inspire e descontraia-se.

    (Elaborado por: Enfermagem USF Eborae)

    Tipos de Parto

    Tipos de Parto


    PARTO NORMAL

    A expulsão do bebé ocorre somente com a pressão que as paredes do útero exercem sobre o mesmo. Normalmente, num parto normal, é realizada a episiotomia, que consiste num corte cirúrgico feito na região perineal para auxiliar a saída do bebé e evitar ruptura dos tecidos perineais. A sutura é feita imediatamente após o parto, cicatrizando em poucos dias. Na maior parte dos casos, é necessário dar alguma anestesia para diminuir as dores e garantir a segurança da mãe e do bebé.




    FÓRCEPS

    O que é?

    Trata-se de um dispositivo metálico semelhante às colheres utilizadas para servir uma salada que se aplica sobre as laterais da cabeça do feto e que permite, mediante suaves manobras de rotação e extracção, auxiliar a saída do bebé. Graças à sua forma curva, "abraça" a cabecinha do bebé, mas sem a comprimir demasiado.

    Quando se Emprega?

    A cabeça do bebé deve atravessar o canal de parto. Para vencer a resistência das partes flexíveis da pélvis cujo diâmetro é menor do que a cabecinha, é necessário que a mulher puxe, ou seja, que contraia o músculo uterino e a parede abdominal. No entanto, em determinadas ocasiões esta operação não é suficiente para vencer a resistência pélvica. Neste caso, existem duas maneiras principais para ajudar a extrair o feto. Uma delas é o fórceps e a ventosa, aplicados sobre a sua cabeça para facilitar a passagem através do canal de parto. A segunda é a cesariana, operação que permite retirar o bebé mediante uma incisão no abdómen materno. Em qualquer destes casos, converte-se num verdadeiro aliado que permite a extracção rápida do bebé, diminuindo os tempos e evitando assim que a sua saúde se veja comprometida. Emprega-se, isso sim, somente quando a mulher já conseguiu uma dilatação completa e a cabeça do bebé está bem encaixada dentro da pélvis, de maneira que seja possível distingui-la com um simples olhar.

    Quando se utiliza?

    O fórceps só se utiliza em determinadas situações:
    • Quando a colocação da cabeça do bebé na pélvis é inadequada;
    • Quando a mãe está exausta de tanto puxar e não consegue a expulsão do bebé. Quando, devido a um período expulsivo.
    Como se utiliza?

    A mulher permanece deitada na marquesa de partos, com as pernas nos estribos. Geralmente, pratica-se primeiro uma episiotomia e depois coloca-se o fórceps. Os dois ramos do fórceps "abraçam" a cabeça do bebé, protegendo-a da pressão que suportava no canal de parto. Mediante suaves manobras de rotação e tracção, o obstetra ajuda a extrair a cabecinha.



    CESARIANA

    Quando e porquê?

    Chama-se cesariana ao parto cirúrgico do bebé através de uma incisão no abdómen e no útero. Sem dúvida, a maioria das mães optaria por um parto vaginal, mas seguramente todas concordariam que ter um filho saudável é mais importante que a forma como acaba a gravidez. A cesariana conseguiu diminuir notavelmente a mortalidade das mães e dos bebés, antes ou durante o trabalho de parto, mas, para alcançar um maior grau de compromisso com a decisão, é aconselhável que a mulher saiba quais são os motivos que tornam necessário este procedimento.





    Como se realiza?

    A grávida é transferida para a sala de operações – ou para uma sala de partos que possa converter-se em sala de operações. Depois, coloca-se um catéter na bexiga para drenar a urina durante a cirurgia, e uma agulha numa veia do braço (geralmente na prega do antebraço), por onde passará o soro e outros fármacos que sejam necessários. Após a desinfecção da parede abdominal, realiza-se uma incisão por cima do velo púbico (incisão de Pfannestiel), ou em forma vertical, desde o umbigo até ao limite do velo púbico (incisão mediana infra-umbilical). A segunda incisão realiza-se no segmento do útero, logo acima do colo do útero. Depois, mediante uma pinça ou simplesmente com o dedo, rompe-se a bolsa e extrai-se o bebé. Nesse momento, a mamã poderá sentir o anestesista e o obstetra a empurrar o abdómen para facilitar a saída da cabecinha ou a pélvis em caso de apresentação pélvica. Depois extrai-se a placenta e sutura-se o útero e a incisão no abdómen. A intervenção demora aproximadamente 30 a 60 minutos. Se a saúde do bebé o permite, a mamã terá oportunidade de pegar-lhe e beijá-lo tal como se tivesse nascido de parto vaginal. Embora dependa da política de cada instituição, é frequente que o pai possa assistir pelo menos ao nascimento do seu filho. Depois, juntamente com o bebé e o neonatologista, poderá entrar na sala de recepção do recém-nascido.




    Indicações mais frequentes:

    • Prolapso do cordão umbilical (o cordão umbilical aparece na vagina);
    • Sangramento da placenta;
    • Anormalidades estruturais da pélvis (traumatismos anteriores);
    • Apresentações fetais não cefálicas;
    • Afectação da saúde materna (diabetes, infecções, cardiopatias, hipertensão arterial);
    • Distócia (um parto difícil, ou uma desproporção entre o tamanho do bebé e o tamanho da pélvis);
    • Alteração da frequência cardíaca fetal que façam suspeitar que a condição do bebé não é boa.

    (Elaborado por: Enfermagem USF Eborae)

    Creche

    EXIJA QUALIDADE!
    O SEU BEBÉ PRECISA DE UMA CRECHE?
    Creche é o estabelecimento que recebe crianças com menos de 3 anos de idade.

    O modo como a criança é cuidada nos primeiros anos de vida influencia muito do que ela virá a ser no futuro: a sua maneira de ser e de lidar com os outros, o interesse pelo que a rodeia, a adaptação à escola e a sua aprendizagem.

    Se o seu bebé precisa de uma creche, ele precisa de um local onde seja pelo menos tão bem cuidado como em casa: precisa de cuidados personalizados, atenção, carinho, brinquedos, conforto, segurança e higiene.
    Ao procurar uma creche para o seu bebé, visite as instalações, analise cuidadosamente todos os espaços e informe-se sobre o seu modo de funcionamento.

    Assegure-se de que são oferecidas condições que garantam ao seu bebé "bem-estar" e um desenvolvimento com qualidade.

    O QUE EXIGIR NUMA CRECHE?

    • Grupos separados pelas idades: o berçário destina-se a crianças até atingirem a marcha, seguindo-se o grupo até aos 2 anos e, por fim, o dos 2 aos 3 anos.
      Grupos com poucas crianças: 8 bebés no berçário, cuidadas por 2 adultos; 10 crianças até aos 2 anos com um mínimo de 2 adultos na sala e 15 crianças até aos 3 anos também com 2 adultos.
      Pessoal com formação específica: nas salas dos 2 e dos 3 anos um dos adultos deverá ter o curso de Educador de Infância; o responsável pelo berçário deverá também ser Educador com formação.
      Pessoal fixo no grupo: as crianças pequeninas deverão ser cuidadas sempre pela mesma pessoa.
    • Espaço arejado, mas sem correntes de ar.
      Chão limpo e lavável: no berçário deve ser obrigatório o uso de calçado que não vai à rua.
      Brinquedos lavados e desinfectados com frequência.
      Resguardos individuais para mudar fraldas e bacios também individuais, marcados com o nome das crianças.
      Camas individuais e devidamente identificadas.
      Colchão revestido com protector impermeável e lavável.
      Torneira ao lado da mesa de muda de fraldas para que o adulto lave as mãos depois de mudar cada criança.
      Cozinha bem limpa e cozinheira com aspecto cuidado.


    • Acessos protegidos a escadas janelas e varandas.
      Tomadas, aquecedores, fios eléctricos e medicamentos protegidas e fora do alcance das crianças.
      Brinquedos sem arestas, nem partes pontiagudas.
      Dimensão dos brinquedos superior a uma moeda de 2 Euros, 32 mm, sem risco de serem engolidos.
      Material do chão nem áspero nem muito duro, evitando ferimentos e fracturas.
      Circulação fácil entre as camas.
      Transporte na carrinha em cadeirinhas próprias e devidamente fixas com cintos de segurança.
    • Espaço amplo: 2m2 por criança.
      Boa iluminação natural e temperatura agradável.
      No berçário o local onde os bebés dormem deverá ser separado do local onde brincam, para poderem repousar.
      Espaço exterior seguro e equipado com brinquedos.
    • Brinquedos em quantidade e muito variados para que cheguem para todas os crianças e ainda sobrem.
      Acessíveis às crianças em prateleiras baixas e em caixas abertas.
      Adequados à fase de desenvolvimento das crianças.
    (Elaborado por: Enfermagem USF Eborae)

    domingo, 26 de junho de 2016

    O Parto

    O Parto
    SINAIS DE PARTO

    São três os sinais indicadores de que o trabalho de parto se irá iniciar:
    • Perda do rolhão mucoso;
    • Contracções uterinas dolorosas e rítmicas;
    • Rotura das membranas (bolsa de água).

    Perda do rolhão mucoso:

    Protege o colo de útero evitando infecções no bebé. O rolhão mucoso é parecido com um corrimento gelatinoso, rosado escuro ou raiado de sangue vivo. Só é libertado quando o colo de útero começa a dilatar, indicando que o tempo de gravidez está a terminar.

    Contracções uterinas dolorosas e rítmicas:

    No início são dores semelhantes às provocadas pela menstruação que posteriormente vão aumentando de intensidade e duração. O abdómen na contracção fica duro e quando esta passa volta ao normal.

    Ruptura de membranas:

    O saco cheio de líquidos onde o bebé se encontra protegido durante a gravidez rompe-se. Pode sair numa golfada ou pouco a pouco, conforme o tamanho da ruptura. De qualquer modo é uma situação para recorrer à urgência num prazo máximo de 1.30 h.


    FASES DO PARTO

    1 - Dilatação Cervival

    Esta etapa costuma ser a mais longa e pode durar aproxidamente de 8h a 20 horas se for a primeira gravidez, ou de 5 a 14 horas, se já tiver tido outros filhos. O período inicial ou período lactente começa com o início das contracções regulares e o colo está aproximadamente com 3 centímetros. As contracções duram cerca de 30 segundos e podem acontecer a cada 10 a 20 minutos desde que acaba até o início da próxima, e o útero relaxa entre cada contracção.

    O trabalho de parto activo começa quando o colo já está dilatado 3cm e termina quando a dilatação atinge os 10 cm. O colo está amolecido por completo ou quase por completo. As contracções são mais fortes e podem durar mais tempo (30 a 60 segundos) e acontecem aproximadamente a cada três minutos.

    A bolsa de água pode-se romper a qualquer momento durante o trabalho de parto. A água sairá como um jacto, ou também poderá sair em pequenas quantidades através da vagina. Exames vaginais também podem ser feitos durante o parto para determinar se o colo diminuiu de comprimento ou dilatou. Em qualquer momento durante o trabalho de parto é provável que sinta frio ou calor extremos, irritabilidade, tremores no braço, vómitos e diarreia.

    Ao terminar o período activo do trabalho de parto, existe um outro conhecido como período de transição, em que o colo dilata dos 7-8 cm para os 10 cm. É possível que você se sinta quase fora de controlo, como se estivesse numa nuvem de sensações intensas. Agora é ainda mais importante relaxar. Ficar tensa e lutar com cada contracção só atrasará o parto e adeixá-la-à bastante cansada. Entretanto pode ser que sinta um impulso para fazer força de forma incontrolável. Se sentir esse impulso avise o médico ou enfermeira.


    2 - Período Expulsivo

    Esta etapa do parto começa quando o colo está dilatado os 10 cm e termina com a saída do bebé. Se este é o seu primeiro bebé esta fase pode durar de 1 a 2 horas. Se já teve outros partos esta etapa pode durar de 15 a 60 minutos. O período expulsivo é a parte mais cansativa e exigente do parto, mas é também um tempo excitante com muitos elogios e incentivo pelo seu esforço. Será aconselhada a fazer força a cada contracção para poder mover o bebé para baixo e para fora do canal de parto (vagina). A episiotomia às vezes é necessária. É uma incisão (corte) feita no períneo (região entre a vagina e o recto). A episiotomia aumenta a abertura vaginal para facilitar a saída do bebé, mas nem sempre é necessária, sendo uma opção no momento do parto.


    Quando a cabeça do bebé começa a sair, o seu médico ou enfermeiro poderá pedir-lhe para parar de fazer força, nesse momento. Poderá ser necessário aspirar o excesso de líquido amniótico nas narinas e boca do bebé. Este é um momento muito excitante e intenso. Já sabe que o seu bebé está quase a nascer e sentirá vontade de fazer mais força para que o parto termine o mais rápido possível. Espere até que seja orientada sobre o melhor momento para fazer força e assim ajuda o seu útero no trabalho final. Muitos bebés começam a chorar sozinhos, logo que complete a saída total do seu corpo e nesse momento poderá vê-lo e segurá-lo.



    3 - Dequitadura

    A última etapa começa depois do parto e finaliza com a expulsão da placenta (Dequitadura) o que normalmente acontece dentro de 5 a 30 minutos. Continuará a ter contracções durante esta etapa e podem pedir-lhe que faça força para facilitar a expulsão. O médico ou a enfermeira examinará a placenta para garantir que foi expulsa completamente. Depois da expulsão da placenta a episiotomia será suturada (cosida).



    (Elaborado por: Enfermagem USF Eborae)

    Conjuntivite

    PROMOVA O TRATAMENTO E PREVINA O CONTÁGIO!

    QUAIS OS SINAIS E SINTOMAS DA CONJUNTIVITE?

    • Pálpebras inchadas e coladas, sobretudo ao acordar;
    • Olhos vermelhos;
    • Sensibilidade à luz;
    • Visão enevoada;
    • Sensação de areia nos olhos e comichão;
    • Secreção aquosa (lágrima) ou purulenta (ramela amarelada).

    QUAL É A SUA CAUSA?
    • A conjuntivite pode ser de dois tipos: alérgica ou infecciosa: A conjuntivite alérgica resulta de uma reacção dos olhos à poeira, pólen, cosméticos, lentes de contacto, fumo, pêlo de animais ou água tratada com cloro (piscinas). É um tipo de alergia habitualmente com manifestação sazonal, ou seja, relaciona-se com épocas do ano;
    • A conjuntivite infecciosa pode ter causa bacteriana ou viral. A principal diferença entre elas consiste na duração do incómodo: na bacteriana os sintomas podem desaparecer 2 ou 3 dias após o início do tratamento, enquanto na viral a remissão dos sintomas poderá demorar mais algum tempo, 1 a 2 semanas.
    (Elaborado por: USF Eborae)

    sábado, 25 de junho de 2016

    Cólicas do Lactente

    MANTENHA A CALMA, NÃO DESESPERE!


    O QUE SÃO E QUANDO SURGEM AS CÓLICAS?

    A cólica consiste numa dor abdominal muito forte.


    As cólicas podem surgir logo na primeira semana de vida do bebé e prolongar-se até às 12-14 semanas (3 - 3,5meses). A ocorrência das cólicas é diária e mais frequentemente ao fim da tarde. Quando o bebé tem cólicas pode chorar horas seguidas, arqueia-se para trás e dobra os joelhos sobre a barriga. Nada parece aliviar o seu sofrimento.

    PORQUE TEM O BEBÉ CÓLICAS?

    A causa das cólicas não está ainda totalmente identificada. Para a sua explicação têm surgido várias teorias. A principal aponta para dificuldade na adaptação do bebé ao “novo” meio envolvente, devido à imaturidade do seu organismo. A presença de ar acumulado nos intestinos é também uma teoria com algum peso. Este poderá resultar do processo de digestão ou ser ingerido durante as mamadas. A fome, o cansaço e a ansiedade sentida pelos pais poderão agravar os sintomas.



    COMO TRATAR O BEBÉ COM CÓLICAS?

    Não existe um tratamento específico para as cólicas do bebé, embora alguns medicamentos as possam amenizar. Alguns cuidados poderão ainda ajudar a aliviar o sofrimento. Os bebés são diferentes entre si. O que pode aliviar e proporcionar algum bem-estar a uns, a outros pode não produzir qualquer efeito. Por isso, experimente e observe os efeitos no bebé. Deixe-se conduzir pelos seus sinais.



    SUGESTÕES PARA ALIVIAR O SOFRIMENTO DO BEBÉ:
    • Proporcione um ambiente calmo. Deite o bebé sobre o seu peito, pele com pele, de modo a que ele escute o seu coração. Experimente uma música suave.
    • Coloque o bebé de barriga para baixo, sobre uma almofada morna ou sobre os seus braços. Exerça uma ligeira pressão sobre o seu abdómen. Embale-o suavemente com movimentos de cima para baixo.
    • Pegue-lhe ao alto, sobre o seu ombro, ou volte-o para fora, encoste-o contra si e passe o seu braço sobre o abdómen do bebé, fazendo pressão. Ande de um lado para o outro ou saltite suavemente.
    • Massaje o abdómen do bebé de cima para baixo e/ou com movimentos circulares, suavemente, mas com firmeza, para ajudar à libertação de gases. Ajude-o a dobrar as perninhas sobre a barriga. Cuidado! Antes de massajar espere cerca de 30 minutos após o fim da última refeição.
    • Passeie o bebé no carrinho, faça-o baloiçar na cadeirinha ou dê uma volta de automóvel.
    • Chuchar pode aliviar. Dê-lhe uma chucha ou o seu dedo.
    • Dê refeições de curta duração, espaçadas de cerca de 2 a 3 horas. Faça sempre com que o bebé arrote no fim.
    • ATENÇÃO: Nunca se deixe chegar a um ponto de exaustão. Peça ajuda, partilhe estes momentos com alguém. Afaste-se, descontraia-se, relaxe e, já revigorada, tente de novo confortar o bebé.
    (Elaborado por: Enfermagem USF Eborae)

    Hábitos de Higiene

    Hábitos de Higiene

    HIGIENE ORAL

    As variações hormonais próprias da gravidez fazem com que as suas gengivas, em presença de factores irritantes (restos de alimentos e bactérias), fiquem mais facilmente inflamadas, inchadas e com tendência para sangrar. Por outro lado há uma maior acidez na boca e por isso se os dentes não forem bem lavados mais facilmente se podem estragar. Para evitar esta situação, deve ter ainda mais cuidado com a sua higiene oral.

    Deve também ter em atenção que os alimentos açúcarados são muito prejudiciais para os seus dentes porque as bactérias que estão constantemente na boca transformam o açúcar em ácido, o qual destrói os dentes. Os alimentos com alto teor em cálcio são os mais recomendados (ex: queijo, leite, peixe, fruta e legumes).
    Para evitar o aparecimento de doenças da boca e dos dentes deve:
    • Escovar os dentes cuidadosamente, pelo menos após o pequeno-almoço e antes de se deitar;
    • Usar uma escova de dureza macia ou média;
    • Utilizar uma pasta de dentes com FLÚOR;
    • Evitar consumo de alimentos açucarados especialmente no intervalo das refeições (se o fizer, escove os dentes logo de seguida ou, pelo menos, bocheche vigorosamente com água).
     
    Consulte o seu médico dentista. A melhor altura para tratar dos dentes é entre o 3º e o 5º mês de gravidez.


    HIGIENE CORPORAL

    Recomenda-se um duche diário a uma temperatura que não exceda os 37ºC e que não se prolongue para além dos dez minutos. Devem utilizar-se toalhas e esponjas pessoais.
     Ao 7º mês deve evitar tomar banho de imersão, tomando apenas de chuveiro. Especial atenção com os órgãos genitais.

    Deverá lavar-se cuidadosamente de manhã e à noite utilizando sabão antialérgico. Não deve fazer irrigações vaginais;

    Deve fazer a sua higiene das mamas e mamilos, utilizando sabão neutro (ex: glicerina), creme hidratante (ex: creme gordo);

    Para evitar o aparecimento de estrias, deve ser evitado o aumento brusco de peso e tentar melhorar a circulação sanguínea.

    Aconselha-se a utilização de um desodorizante suave, devido ao trabalho intensivo das glândulas sudoríparas e por conseguinte, ao aumento da transpiração e activação do odor.

    VESTUÁRIO

    Assim que observe alterações no seu corpo, que coincide com 3º mês de gravidez, use roupa para grávida. Para melhor conforto use roupas largas, leves e de algodão junto à pele.
     Será conveniente usar:
    • Um bom soutien, com alças largas e tira elástica alta e apoios laterais, pois ajuda a sustentação dos seios;
    • Cinta, tipo faixa abdominal, ajudará os músculos a suportar o peso da barriga e a suster a parte inferior das costas (especialmente a partir do 2º trimestre). Não deve apertar as coxas nem o estômago;
    • O calçado deve ser o mais confortável possível. Não deve ser completamente raso nem ter salto alto, de modo ajudar a manter a estabilidade e uma boa postura, além de garantir o apoio necessário aos pés.
    Pode usar meias de descanso que proporcionam uma melhor circulação, prevenindo o aparecimento de varizes.


    PELE E CABELOS

    Em muitos casos, há melhoria da textura e do aspecto da pele do rosto, que adquire um “brilho” saudável. Por outro lado, há mulheres que notam manchas de pigmentação mais escuras na pele do rosto, devendo-se às alterações hormonais da gravidez.

    Algumas mulheres notam o aparecimento de uma linha escura no abdómen, que desaparece após o parto.
  • Evite exposição prolongadas ao sol e use um bom protector solar;
  • Use um creme hidratante que deve ser aplicado de manhã e à noite O cabelo pode mudar, podendo ficar mais espesso, ou mesmo mais fino. Algumas semanas após o parto, pode cair em grande proporção. Em breve voltará ao normal;
  • Lave os cabelos sempre que necessário com um champô suave;
  • Escove-o regularmente. 

  •  

    HIGIENE POSTURAL
    • Manter um adequado alinhamento do corpo, evitando curvas acentuadas da coluna;
    • Manter uma inclinação mínima da região pélvica para a frente;
    • Prevenir quedas;
    • Quando for necessário curvar-se ou erguer algo do chão, deverá “agachar-se”, flectindo os joelhos, mantendo a coluna direita e os pés bem separados.
    (Elaborado por: Enfermagem USF Eborae)

    sexta-feira, 24 de junho de 2016

    Brincar (dos 18 aos 36 meses)

    ESCOLHA BRINQUEDOS VARIADOS E ADEQUADOS!

    QUE BRINQUEDOS EM CADA IDADE?
    DOS 18 MESES AOS 24 MESES/2 ANOS:
    • A criança é cada vez mais hábil ao nível motor e tem muito prazer pelo movimento. Começa a representar/fingir algumas actividades simples do dia-a-dia. Identifica imagens simples e começa a associar formas muito simples.
    • Os brinquedos ideais são: Jogos para encaixe de peças com formas simples; Lego duplo; cubos e copos de empilhar; conjunto de copos de diferentes tamanhos para arrumar uns dentro dos outros; carrinhos; boneca, biberão e colher; carros para andar com os pés no chão, cavalo de baloiço, bolas; livros de imagens simples; jogos musicais com teclas.
    DOS 2 ANOS AOS 3 ANOS:
    • A criança desenvolve o faz-de-conta, a linguagem e a imaginação. Relaciona cores, formas e tamanhos semelhantes. Desenvolve a coordenação e destreza motora ampla e manual.
    • Os Brinquedos aconselhados são os que permitem imitar as tarefas do dia-a-dia: boneca, banheira, loiças...; Legos e outros jogos de construção; Jogos de encaixe; Lotos para associar imagens, cores...; baloiço, escorrega, mota de andar com os pés no chão, bolas; carrinhos; animais em plástico; plasticina; livros com histórias simples em imagens; papel e canetas grossas; brinquedos musicais (pianinho, leitor de cassetes...).

    QUE CONSIDERAR AO ESCOLHER OS BRINQUEDOS?
    • Motivação/interesse da criança a quem se destinam.
    • Fase de desenvolvimento da criança: as suas habilidades, conhecimentos e capacidades.
    • Complexidade do brinquedo: um brinquedo “demasiado complicado” pode criar frustração à criança, por não o conseguir utilizar com o fim a que se propõe e levá-la a desinteressar-se pelo seu uso na idade adequada.
    • Resistência: um brinquedo demasiado frágil cria frustração, torna-se inútil rapidamente e pode tornar-se perigoso.
    • Segurança dos brinquedos: laváveis, de cores fixas e que não ofereçam risco de cortes, entalões e de serem engolidos.

    COMO ARRUMAR OS BRINQUEDOS À CRIANÇA?
    • Evite o tão comum “Baú” onde tudo fica misturado.
    • A apresentação de modo organizado dos brinquedos desperta o interesse e favorece a exploração da criança.
    • O acesso aos brinquedos deve ser fácil:
      1. Em armários ou prateleiras baixas, para ficarem ao alcance da criança e a escolha ser fácil.
      2. Os mais pequenos arrumados por categorias (ex: Legos, carrinhos,...) em caixas de tamanho fácilmente transportável.
      3. Os maiores depositados sobre as prateleiras.
     (Elaborado por: Enfermagem USF Eborae)

    Brincar (do Nascimento aos 18 meses)

    ESCOLHA BRINQUEDOS VARIADOS E ADEQUADOS!


    DO NASCIMENTO AOS 3 MESES:
    • O bebé desenvolve sobretudo capacidades visuais e auditivas: observar, seguir visualmente, escutar e orientar-se para o som.
    • Os brinquedos deverão ser sonoros, coloridos e móveis. Ex: Mobiles, caixas de música, bonecos fixos na grade da cama.
    DOS 3 AOS 6 MESES:
    • O bebé começa a desenvolver capacidades visuo-motoras: dirigir as mãos para um brinquedo à sua frente, tocar, agarrar, largar, observar e levar à boca.
    • Os brinquedos deverão ser coloridos, sonoros, com partes móveis, com diferentes formas e texturas.
    • Ex: Rocas de diferentes materiais (borracha, pano e plástico), pulseiras com bonecos, boneco sempre em pé, suporte com brinquedos suspensos, tapete de actividades, rocas que se fixam com ventosa, bonecos a pilhas que produzam som e movimento.
    DOS 6 AOS 9 MESES:
    • O bebé continua a desenvolver a adaptação da preensão ao brinquedo e diversifica a forma de exploração: pega, ajusta o agarrar ao brinquedo, agita, bate com a outra mão ou numa superfície, vira, chupa, puxa...
    • Descobre os pés, começa a agarrá-los, a brincar com eles e a querer levá-los à boca.
    • Os brinquedos ideais são: anéis de dentição, livros laváveis de plástico, rocas variadas na forma, dureza e tipo de material, brinquedos flutuantes para o banho, painéis de luz e som accionáveis por teclas, meias coloridas e com guizos.
    DOS 9 AOS 12 MESES:
    • Desenvolve a mobilidade e a coordenação olho/mão: arrasta-se, gatinha, puxa-se para posição de pé e anda agarrado aos móveis. Surge o pinçar (preensão com o polegar e indicador). Procura o brinquedo desaparecido e repete acções para reproduzir efeitos (noção de causa/efeito).
    • Os brinquedos mais adequados são: bolas, carro com pega alta para empurrar, livros laváveis com imagens simples, telefone, brinquedos com teclas para produzir som e movimento, painel de actividades, brinquedos para derrubar, desenfiar e desmontar (copos de empilhar, argolas para enfiar em suporte...), caixa com peças para despejar e repôr.
    DOS 12 AOS 18 MESES:
    • O bebé enriquece a mobilidade e a habilidade manual. Explora o espaço. A relação causa/efeito é mais complexa, identifica cada vez mais coisas e inicia o faz-de-conta. Gosta de música.
    • Os brinquedos aconselhados são: “carro” para andar pondo os pés no chão, brinquedos de puxar por fio, carrinho de mão, bolas, painéis de actividades, livros, tambor, carrinhos, argolas para enfiar em suporte, pianinho com músicas, animais (plástico, pano...) , boneco, colher e biberão.


    (Elaborado por: Enfermagem USF Eborae)

    Hábitos de Eliminação

    Hábitos de Eliminação
    POLIÚRIA

    O que é?

    É um dos transtornos mais frequentes durante a gravidez, e manifesta-se por micções frequentes devido ao aumento da quantidade de urina na bexiga.

    Causas:

    O útero, no início da gravidez exerce pressão sobre a bexiga, fazendo com que haja menor capacidade na retenção de urina. Esta situação é agravada pelo facto de haver durante a gravidez, um aumento da produção de urina. Logo, estas duas situações vão fazer com que a grávida urine mais vezes por dia. 
     
    No 3º trimestre esta situação volta a repetir-se, devido ao peso que o útero exerce sobre a bexiga, podendo ocorrer perdas insignificantes de urina.


        
        
    1.º Trimestre
      3.º Trimestre


    Atenção: No caso de ocorrer aumento do número de micções, sendo a quantidade de urina por cada micção, baixa, ou seja, urinar às “pinguinhas” (polaquiúria) e ardor ao urinar, pode haver um caso de infecção urinária. Se ocorrerem alguns destes sintomas, consulte o seu médico assistente

    O que fazer?
    • Ir à casa de banho sempre que necessário;
    • Beber líquidos nos intervalos das refeições.

    OBSTIPAÇÃO

    O que é?

    É a dificuldade em evacuar (prisão de ventre). Ocorre quando o intestino evacua menos vezes que o normal,tornado-se as as fezes mais duras e secas.

    Causas:

    Aparece devido a uma alteração hormonal, que reduz os movimentos efectuados pelo intestino (movimentos peristálticos), provocando um aumento da reabsorção da água, o que origina fezes mais duras. Também pode surgir devido ao aumento de volume do útero que comprime o intestino.
     

    O que fazer?

    • Educar o intestino, procurando evacuar a horas certas;
    • Fazer uma alimentação rica em fibras (farelos, fruta crua e vegetais);
    • Ingerir diariamente muita água;
    • Fazer exercício físico (marcha);
    • Ingerir uma bebida quente, tal como chá de limão, meia hora antes do pequeno-almoço (ajuda a estimular o intestino);
    • Não tome qualquer medicação laxante durante a gravidez, que não tenha sido prescrita pelo médico.


    (Elaborado por: Enfermagem USF Eborae)

    quinta-feira, 23 de junho de 2016

    Biberão - Modo de Preparação

    Biberão - Modo de Preparação


    ALEITAMENTO AO BIBERÃOA Vantagem do aleitamento ao biberão, é a possibilidade de fazer participar o pai nas refeições ao bebé. O contacto físico que se instaura num momento tão especial como o da mamada ajudará ambos no caminho do mútuo conhecimento.

    A mãe ou o pai deverão sentar-se numa posição cómoda, manter o bebé em posição semi-sentada e com a cabeça apoiada no seu antebraço. Deve ter em atenção que a tetina esteja sempre cheia de leite, para evitar que o bebé, ao sugar, acabe por engolir ar.

    Os lactentes são particularmente susceptíveis a infecções. Por esta razão, depois da sua utilização deve lavar bem os biberãos com água corrente e escovilhão (não use detergente), tetinas, tampas e roscas. Após a lavagem, segue-se a desinfecção, a qual pode efectuar-se por método a quente ou a frio, consoante o que achar mais prático. 
     

    Método a quente:
    • Coloque os biberões num recipiente que apenas sirva para esse efeito e ferva-os juntamente com as tampas durante 5 minutos;
            
    • Junte as tetinas e deixe ferver tudo mais cinco minutos;
    • Conserve todo o material seco e tapado com um pano limpo até a próxima utilização;
    • Os aparelhos que esterilizam a vapor são variados e funcionam a corrente eléctrica. Actualmente existem no mercado vários tipos de esterilizadores muito práticos e funcionais.
    Método a frio:

    Consiste na imersão completa do material em água fria, à qual se adiciona uma dose de bactericida (substância que neutraliza as bactérias), que pode ser líquido ou em pastilhas efervescentes. Deve ler e seguir criteriosamente as instruções. Uma vez decorrido o tempo indicado para a imersão, passar tudo por água potável e colocar a escorrer.

    PREPARAÇÃO DO BIBERÃO
    • Ferva a água durante 3 a 5 minutos (não mais do que isso, porque caso contrário a água vai-se evaporando e fica concentrada em sais que originam cólicas ao bebé);
    • Deixe arrefecer a água até aproximadamente 37º e verta a quantidade correcta no biberão;
    • Junte o pó à água na quantidade correcta (1 colher rasa para cada 30cc de água). A quantidade total depende do peso do bebé;
    • Não agite o biberão vigorosamente para não formar bolhas de ar que irão provocar cólicas no bebé. Rode-o entre as suas mãos para facilitar a dissolução do pó na água;
    • Lave o biberão e seus acessórios logo após o seu uso.


    HORÁRIO E FREQUÊNCIA DAS MAMADAS

    O leite artificial requer mais tempo de digestão, por esse motivo deverá manter intervalos mínimos de 3-4 horas entre cada mamada.

    Não se esqueça que, seja qual for o método escolhido deve seguir atentamente as instruções, pois uma desinfecção adequada é essencial para a Saúde do Bebé.(Elaborado por: Enfermagem USF Eborae)