quarta-feira, 22 de junho de 2016

Doenças Infecto-Contagiosas e Hábitos Nocivos

Doenças Infecto-Contagiosas & Hábitos Nocivos
DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS
Rubéola

A Rubéola é uma doença infecciosa e contagiosa. Se ja teve esta doença, fica definitivamente imunizada e deixa de haver perigo para um novo contágio. Nos primeiros meses de gravidez esta doença pode provocar malformação ao feto, podendo ser muito grave. Para detectar se está imunizada faz-se análises da rubéola. A vacina nesta altura não é possível administrar pois pode afectar o feto


Varicela

A varicela é uma doença infantil bastante inofensiva, porém se estiver grávida e for contagiada poderão daí advir efeitos nocivos tanto para a mãe como para o bebé caso a doença não seja prontamente tratada. A varicela pode constituir uma ameaça séria para a criança se a mãe a contraír um pouco antes do parto ou se a criança a contraír pouco tempo depois de nascer. 


  

Toxoplasmose

Esta infecção é causada por parasitas. A fonte de infecção mais comum é a ingestão de carne de porco ou de borrego crua ou mal passada. Também os gatos são focos infecciosos importantes, pois os toxoplasmas alojam-se no seu intestino. Os sintomas da toxoplasmose no adulto são em geral inofensivos, mas uma infecção no início da gravidez pode resultar num aborto, no parto de um nado-morto ou em deficiências mentais. O seu médico poderá confirmar se possui anticorpos contra a toxoplasmose através de análises de rotina ao sangue.


Citamegalovírus

É um tipo de vírus do Herpes bastante vulgar. Mais de 80% da população possui no sangue anticorpos contra este vírus. Assim, o risco de uma primeira infecção para a mulher grávida é reduzido, mas se houver contágio o vírus pode ser transmitido à criança, provocando atraso do crescimento intra-uterino e malformações congénitas, tanto mais graves quanto mais cedo se der a infecção.
SIDA

A SIDA (Sindroma da Imunodeficiência Adquirida) é provocada pelo vírus HIV. Este destrói o sistema imunitário e, normalmente ao fim de alguns anos, abre caminho a uma série de doenças sobre a designação de SIDA. Se uma grávida for portadora do vírus HIV, probabilidade de que o bebé também o venha a ser é de mais ou menos 10%, desde que cumpra a terapêutica adequada. Uma vez que o vírus da SIDA pode ser transmitido à criança através do leite materno, a Organização Mundial de Saúde recomenda às mães seropositivas que vivam em países industrializados que não amamentem. 
 

HÁBITOS NOCIVOS
 TabacoO tabaco é perigoso para si e para o seu bebé. Os efeitos negativos do tabaco sobre a saúde são amplamente conhecidos. Os fumadores correm um risco maior de vir a morrer de cancro de pulmão ou enfarte cardíaco do que os não fumadores.

As crianças filhas de mães fumadoras podem:
  • Nascer mais pequenas ( com baixo peso);
  • Ter um desenvolvimento mais lento;
  • Ter maior tendência para doenças do aparelho respiratório;
  • Morte súbita do bebé.
Pode ainda ocorrer aborto, nascimento prematuro ou parto de nado-morto. Quando mais cedo largar o tabaco, tanto melhor para o seu bebé. Tente também convencer o seu parceiro a deixar de fumar ou, pelo menos, a não fumar na sua presença, para que após o nascimento o seu bebé não se torne também um fumador passivo. Se não conseguir de todo deixar de fumar, tente pelo menos reduzir tanto quanto possível.

Sugestões para deixar de fumar:
  • Em vez de pegar num cigarro, faça qualquer coisa que lhe dê prazer e que a distraia. Dê um passeio, coma uma maçã, beba um copo de sumo ou acenda a televisão;
  • Se tiver necessidade de ter as mãos ocupadas, experimente fazer malha ou fazer uma paciência com cartas;
  • Pense naquilo em que quer gastar o dinheiro que vai poupar por não fumar. Ofereça presentes a si mesma!
  • Sempre que possível use locais para não-fumadores em espaços públicos;
  • Pergunte ao seu médico ou enfermeiro onde poderá ter apoio para deixar de fumar.


Álcool

Tal como a nicotina, também o álcool é transmitido através da placenta à circulação sanguínea do seu bebé e daí ao seu cérebro, o qual, por ainda não estar completamente desenvolvido, é muito mais vulnerável. 
 


  
Drogas

Quem tomar drogas ilegais durante a gravidez, como a heroína, a cocaína ou as anfetaminas, estará a colocar em risco a vida do bebé. Ao fazê-lo aumenta bastante o risco de sofrer um aborto ou de ocorrer um parto de um nado-morto. Poderá também acontecer um parto prematuro ou o bebé, depois de nascer ter o “sindroma de privação”, também conhecido por “ressaca”. Logo que a gravidez seja assumida, informe o seu médico acerca do tipo e quantidade de drogas que consome, bem como desde quando tal acontece. Juntamente consigo, o médico ponderará se deve submeter-se a uma terapia de substituição de drogas ou a abstinência total. 

(Elaborado por: Enfermagem USF Eborae)

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